Proporção de universitários negros cai pela primeira vez desde 2016

O jornal O Globo publicou uma matéria revelando que a proporção de universitários negros no Brasil sofreu uma queda significativa pela primeira vez desde 2016. O levantamento, baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta uma preocupante reversão no avanço da inclusão racial nas instituições de ensino superior do país.

De acordo com a reportagem, a proporção de estudantes negros matriculados em universidades brasileiras diminuiu de 50,3% em 2022 para 47,8% em 2023. Essa queda representa um retrocesso em relação aos anos anteriores, quando o acesso ao ensino superior teve avanços significativos para a população negra, que também representa o maior percentual demográfico da população brasileira.

Desde a implementação das políticas de cotas raciais e ações afirmativas nas universidades, houve um aumento gradual no ingresso de estudantes negros, contribuindo para a redução da desigualdade educacional. No entanto, os dados recentes indicam que essas conquistas estão sob ameaça. Houve diminuição geral no número de estudantes, mas o menor contingente afetado é o de pessoas brancas.

Especialistas ouvidos pela reportagem apontam diversos fatores que podem explicar essa reversão. Entre eles, estão a falta de investimentos em programas de inclusão, a desigualdade econômica e social, bem como a persistência do racismo estrutural no país. Esses obstáculos têm dificultado o acesso igualitário à educação superior, especialmente para os jovens negros.
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