Programa de extensão leva astronomia para escolas públicas no Nordeste

A Folha de São Paulo publicou hoje a história do projeto Cometa Nordestino, um programa de extensão que tem como objetivo aproximar a astronomia dos estudantes da Educação Básica no Nordeste. O projeto é realizado em escolas públicas da região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte, e em outros municípios nordestinos, em parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Universidade Estadual de Feira de Santana e o Instituto Federal da Bahia, campus Vitória da Conquista.

O Cometa Nordestino conta com uma equipe composta por 13 professores e 13 estudantes bolsistas, que realizam ações nas escolas selecionadas, principalmente aquelas localizadas em áreas periféricas. A meta do projeto é atender cerca de 30 cidades até o final de 2024.

Após a seleção das escolas, a equipe de coordenação elabora um planejamento com a temática a ser abordada. As atividades incluem oficinas de montagem de lunetas, construção de um espectrógrafo caseiro e exibição de filmes relacionados à astronomia, cosmologia e astronáutica, entre outros temas. O projeto também tem planos de adquirir um planetário móvel.

O Brasil enfrenta desafios no aprendizado de ciências, conforme dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2018, mencionados por Almeida. A pesquisa revela que 55% dos estudantes brasileiros de 15 anos não alcançam o nível básico na disciplina. O projeto Cometa Nordestino busca contribuir para reverter essa realidade, levando o conhecimento científico de astronomia e astronáutica para os estudantes do ensino médio.

Leia a matéria completa na Folha.

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