7 motivos para defender a educação nas ruas

Dias 02 e 03 de outubro a Educação volta a se mobilizar em todo o País contra os cortes e retrocessos. Convocada pelas entidades estudantis, a paralisação dessas datas terão atos nas ruas, nas universidades, assembleias estudantis, aulas nas ruas e panfletagens. Saibam os motivos da luta:

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1) Contra os cortes na Educação

Hoje o valor contingenciado nas universidades e institutos federais já soma R$6,1 bilhões. Muitas instituições já param algumas de suas atividades devido à falta de investimento como a UFRJ e UFSC;

2) Em defesa da Ciência e Tecnologia

Em menos de seis meses, o governo promoveu cortes de mais de 11.800 bolsas de estudos da pós-graduação, 300 milhões do orçamento da CAPES, 30% dos recursos para custeio das universidades federais que estão inviabilizando a pesquisa no País;

3) Pelo cumprimento do pagamento das bolsas do CNPq

São necessários R$ 330 milhões para o cumprimento do orçamento de 2019 do CNPq – aprovado por lei –  para a garantia do pagamento das bolsas de pesquisas em vigor;

4) Por autonomia universitária e contra as intervenções

Já são mais de 6 universidades que tiveram suas listas tríplices ignoradas pelo governo que nomeou apenas simpatizantes do seu governo ou mantém interventores pro-tempore à frente das instituições. Intervenção no processo de escolha de reitor é golpe na democracia e fere o direito de escolha da comunidade acadêmica;

5) Contra o Future-se e a privatização

A proposta de captação própria no financiamento das universidades idealizada pelo governo é uma entrega das instituições à uma dependência do setor privado e uma desresponsabilização do financiamento público à Educação. Mais de 25 universidades já anunciaram que não vão aderir ao Programa;

6) Contra a retaliação às entidades estudantis

Querem calar os estudantes! A Medida Provisória 895, que pretende instituir novo modelo de identificação estudantil a ser emitida pelo MEC, retirando tal função das entidades representativas e colocando o ministério como tutor das organizações estudantis é uma tentativa de enfraquecer e perseguir as entidades;

7) Por liberdade de expressão

Seguindo a agenda antidemocrática e ditatorial, o MEC está preparando uma cartilha contra manifestações político-partidárias nas universidades.

Texto publicado originalmente no site ADUFG

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