O Boletim #1 está no mundo!

Que tal conferir um pouco mais das temáticas abordadas?

No décimo segundo texto “O impacto das mídias no cenário eleitoral brasileiro” (p. 65-72), a graduanda em Ciências Sociais Luísa Antunes analisa o impacto das mídias no cenário eleitoral brasileiro de 2022. O trabalho se propõe a demonstrar os impactos das mídias digitais e tradicionais na política brasileira nos últimos anos.

Confira o texto abaixo!

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O impacto das mídias no cenário eleitoral brasileiro
Luísa Antunes [118]

Resumo O presente texto é parte da pesquisa do Projeto de Monitoramento Eleitoral 2022 e tem por objetivo analisar o impacto das mídias no cenário eleitoral brasileiro de 2022. Para isso, nesse primeiro boletim, foi feito um panorama histórico do papel da mídia nas últimas eleições. Considerando a argumentação de Castells [119], de que a construção de significado na mente das pessoas é uma grande fonte de poder, e que o ambiente comunicacional é central nessa atuação, esse artigo se propõe a demonstrar os impactos das mídias digitais e tradicionais na política brasileira nos últimos anos. Para tal estudo, foram utilizados trechos de livros, artigos e matérias de jornais que ilustrassem tais atuações.

Mídias tradicionais [120] e o retrato do cenário político no Brasil

Para entender o funcionamento da mídia tradicional ao longo dos últimos anos, é imprescindível olhar para a relação que ela estabeleceu com o Partido dos Trabalhadores, visto que este ocupou a presidência do Brasil por treze anos (2003- 2016). Segundo Feres Júnior e Gagliardi [121] , o PT enfrenta um padrão de comportamento antipetista por parte da mídia tradicional que surgiu muito antes do antipetismo da Nova Direita representada por Bolsonaro. No texto em questão, os autores citam o caso de manipulação midiática que marca a primeira eleição presidencial direta pós ditadura militar, em 1989. A edição do Jornal Nacional do debate entre os candidatos favorecia Collor e prejudicava Lula. Após esse episódio, o telejornal se contém no viés da cobertura eleitoral do ano seguinte.

Entretanto, Feres Júnior e Gagliardi argumentam que esse era apenas o primeiro de uma série de momentos em que a rede Globo, e as grandes mídias como um todo, se comportavam de forma antipetista. Em 2005, com o “Mensalão”, essa postura se intensifica no que tange a uma cobertura de intensa culpabilidade dos petistas antes do próprio julgamento. Conforme é apresentado no artigo, as eleições de 2006 seguiram nessa linha de intenso foco no escândalo, porém, nesse momento, havia uma ideia de que o papel da mídia era limitado em relação ao resultado das eleições, visto que o PT continuou se reelegendo após essa série de acontecimentos.

Em 2013, com as Jornadas de Junho, marcadas por diversas manifestações que começavam com protestos contra o aumento das tarifas de transporte público e depois passaram a abarcar muitas outras demandas, as redes sociais, enquanto meios de comunicação digital, começam a demonstrar sua potência, visto que os atos, combinados pelas redes, mobilizaram milhões de cidadãos em diversas cidades do país. A mídia tradicional inicialmente aparentava se opor às manifestações, com manchetes que mais tratavam da denúncia ao transtorno causado do que das causas que estavam em pauta nas ruas [122]. Um exemplo desse posicionamento é encontrado no artigo de Martins Costa [123], no qual ele argumenta que o corpo do manifestante das jornadas de junho foi enquadrado em certas características pela Folha de São Paulo que revelam a postura axiológica do jornal, visto que seu fazer-crer se repete da mesma maneira em dois gêneros discursivos completamente distintos: o editorial e a charge. Na edição do jornal em questão, os dois constroem o manifestante abordando a ideia de que seriam vândalos e bárbaros.

Apesar de sua análise abordar um momento anterior, Martins Costa também cita a virada do posicionamento midiático para com essas manifestações após o confronto entre policiais e a imprensa. Depois da virada no tom, as mídias passam a ressaltar o caráter pacifico dos atos, e demandas mais à direita começam a aparecer nas ruas, levando à grande difusão de reivindicações que marcam as jornadas de junho. Dois pesquisadores, Secco e Braga, argumentam que os meios hegemômicos de comunicação influenciaram ativamente no caráter das manifestações, principalmente no que tange ao conteúdo que foi aparecendo [124]. Segundo Braga, eles sabem que devem pautar o movimento, e naquele momento, o tema a que davam destaque era o da luta contra a ‘corrupção’.

Essas reivindicações podem ser relacionadas com a argumentação de Feres Júnior e Gagliardi que considera que o antipetismo veiculado pela imprensa ao longo dos anos, muito marcado pelo discurso anticorrupção, “energizou o Junho de 2013”. Na campanha eleitoral de 2014, o antipetismo se mantém, inclusive em um caso de manipulação midiática envolvendo a revista Veja[125], e surge também uma “Rede Antipetista” nas páginas do Facebook [126]. O PT ganha as eleições mais uma vez, porém, em março de 2015 acontece a primeira grande manifestação que tinha como uma de suas demandas o impeachment da presidente Dilma [127].

A mobilização midiática em torno da deposição de Dilma de seu cargo foi composta pela atuação intensa de ambas as mídias; tradicionais e digitais. Em “Gênero e humor nas redes sociais: a campanha contra Dilma Rousseff no Brasil” [128], os autores se propõem a analisar os memes contrários a Dilma que circularam nas redes sociais nesse período de movimentação pró-impeachment (junho de 2014 a agosto de 2016). Na análise, eles agrupam uma série de estereótipos sexistas e misóginos utilizados por toda a campanha pública de legitimação social da deposição que estava em questão. Nas redes sociais, essas construções imagéticas ocorriam de maneira muito mais explícita e deliberada do que na mídia tradicional, porém, os autores não deixam de mencionar que essa difusão de conteúdos depreciativos sobre Dilma foi articulada conjuntamente com a campanha construída contra o PT e a ex-presidenta ao longo de décadas pelos meios de comunicação de massa hegemônicos no Brasil. Em agosto de 2016, o PT foi apeado do governo depois de seus treze anos no poder. Entretanto, a cobertura negativa recebida pelo PT na mídia tradicional após o início do Governo Temer foi ainda maior do que a recebida durante o período em que estava no governo [129].

Mídias digitais [130] : dos Estados Unidos ao Brasil

Paralelamente a isso, na campanha presidencial que ocorria nos Estados Unidos em 2016, a chegada de Donald Trump ao cargo de presidente demonstrava o que viria a acontecer mais tarde no Brasil em 2018. Trump conquista sua vitória após uma virada em sua campanha: Steve Bannon assume sua direção, levando o candidato das grandes chances de derrota à presidência. Posteriormente, os panos de fundo dessa vitória vieram à tona com o escândalo de uso político de dados [131] do Facebook pela empresa Cambridge Analytica, a qual Bannon presidia à época. Os dados foram usados para influenciar o eleitorado através de conteúdos direcionados favoráveis ao candidato Donald Trump. Bannon, que segundo Alexander[132] se tornou um herói da cultura pop, a primeira celebridade intelectual da direita alternativa, encontra Eduardo Bolsonaro em agosto de 2018 e se compromete a ajudar de maneira informal na campanha à presidência de seu pai [133] .

A campanha de Jair Bolsonaro em 2018, alinhada ideologicamente a Bannon, tinha como um de seus pilares o ataque à imprensa profissional. O que Alexander constata ideologicamente em Bannon, aparece de maneira quase que idêntica no eixo bolsonarista: “o jornalismo é falso, as pesquisas de opinião pública são fraudulentas, a justiça é tendenciosa, o voto não é conclusivo e o cargo não é vinculativo” [134]. Segundo Castells [135], a confiança desvaneceu-se. O autor entende a desconfiança na mídia como um fenômeno da sociedade em rede, na qual as redes sociais foram a solução de autonomia no mundo contemporâneo que se deparava com suas fontes de informação monopolizadas por governos e empresas. Essas redes autônomas de comunicação horizontal e em massa vem sendo utilizadas no Brasil tanto pela esquerda quanto pela direita como alternativa aos meios de comunicação tradicionais. Entretanto, mesmo com as críticas do campo de esquerda à parcialidade da mídia, por sua postura abertamente antipetista, a posição da extrema direita bolsonarista é de repulsa e ataques à mídia, com um claro caráter anti-democrático. Esse fomento ao ataque à imprensa aparece na realidade concreta já em 2018, ano em que ameaças e assassinatos a comunicadores aumentou em 30% no Brasil [136].

A deslegitimação desses meios de comunicação por parte da campanha bolsonarista dá sustento ao seu canal prioritário de comunicação, as redes sociais, determinantes para sua vitória nas urnas. Diferentemente do caso de Trump com o Facebook, o WhatsApp, um aplicativo de mensagens instantâneas e ligações, foi a rede que protagonizou a construção do eleitorado bolsonarista. Entretanto, o que os dois casos têm em comum é o lado obscuro dessa utilização das redes. Em “WhatsApp, política mobile e desinformação: a hidra nas eleições presidenciais de 2018” [137] , os autores analisam as estratégias de uso do aplicativo que, em conjunto com outras redes, garantiu a vitória da campanha. Eles pontuam que a utilização do WhatsApp como uma rede bipartite permitiu uma dinâmica de elos entre diversos grupos que garantiam a viralização: da difusão inicial feita nos grupos centrais, com temáticas diretamente relacionadas à política, até grupos periféricos, como o de família ou amigos.

O fato de ser uma rede fechada, descentralizada e com criptografia de ponta a ponta, facilita para que essas estratégias funcionem de modo que sejam muito difíceis de rastrear, o que permite um contato mais direcionado dos difusores de informação de viés bolsonarista com as comunidades que compõem seus grupos de eleitores. Consequentemente, uma parte das informações veiculadas na construção da campanha fica restrita a pessoas que possuem alguma inclinação política favorável ao candidato e não passa por nenhum crivo de checagem de informação, como é feito no jornalismo antes da divulgação. Esses fatores funcionam como uma arma para estratégias criminosas, tal qual a disseminação de fake news, que ocorreu massivamente nas campanhas de Trump e Bolsonaro [138].

Apesar do nível dos ataques da campanha bolsonarista à imprensa, muitas análises da grande mídia retrataram os candidatos que foram ao segundo turno em 2018, Bolsonaro e Haddad, como dois extremos equivalentes em uma igual ameaça à democracia [139]. Em 12 de Outubro de 2018, um editorial do O Globo [140] e uma matéria do UOL [141] fazem um apelo contra o clima de violência instaurado naquele momento de campanha, responsabilizando os dois ‘lados’ pela situação, sem levar em conta o fato de que a violência eleitoral que surgia era exatamente aquela calcada nos discursos de Bolsonaro: as principais vítimas eram mulheres, negros e a população LGBTI [142] . Um editorial muito marcado e criticado por essa mesma postura foi “Uma escolha muito difícil” [143] que saiu também em Outubro, pelo Estadão, defendendo uma terceira via justificada pelos dois extremos personificados em Haddad e Bolsonaro.

A vitória de Bolsonaro pode ser atribuída ao antipetismo alimentado, ao longo dos anos, pela mídia tradicional [144], porém, também se deve à mobilização realizada nas mídias digitais. As eleições de 2018 marcam, no Brasil, uma mudança na comunicação midiática dos candidatos com seus eleitores [145]. Nas eleições seguintes, em 2020, as redes passam a ser mais presentes na campanha de candidatos à esquerda, como foi o caso de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela prefeitura de São Paulo. Boulos, ao investir na campanha digital, que contou inclusive com uma transmissão ao vivo de quase 500 mil visualizações do candidato jogando “Among Us” com Felipe Neto [146], liderou o ranking de popularidade digital dos candidatos a prefeito em SP, conquistando novos eleitores que não o conheciam [147] e chegando, assim, ao segundo turno. Arthur do Val (Patriotas), político à direita mais conhecido como “Mamãe Falei”, disputou o mesmo cargo utilizando-se também das mídias digitais, estratégia que já havia mobilizado em 2018, quando foi o segundo deputado estadual mais votado de São Paulo [148].

Conclusão

Conforme o que foi citado, é possível afirmar que as mídias, tanto tradicionais quanto digitais, influenciam de forma direta no processo eleitoral brasileiro. Cada uma delas age de determinada maneira, dentro de suas possibilidades e ferramentas, das quais os candidatos vêm se apropriando de diferentes formas. Nos próximos boletins, essa pesquisa terá como foco essas relações diversas dos candidatos com as mídias, dos eleitores com as mídias, e das mídias entre si, que parecem disputar por essas influências.


[118] Luísa Antunes é graduanda de Ciências Sociais da UFRJ e pesquisadora do Projeto de Monitoramento Eleitoral 2022.

[119] Castells, Manuel. “Articular mentes, criar significados, contestar o poder”. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet , traduzido por Carlos Alberto Medeiros, J. Zahar, 2013.

[120] Meios de comunicação de jornalismo de referência, ou seja, organizações jornalísticas profissionais que alcançam um grande número de pessoas e que, originalmente, não são digitais. Podem ser jornais impressos, rádio, TV, revistas e etc.

[121] Feres Júnior, J. e Gagliardi, J. “O Antipetismo da Imprensa e Gênese da Nova Direita”. Brasil em colapso, organizado por Esther Solano, Editora Unifesp, 2019.

[122] G1. “Manifestantes depredam estação de Metrô, banca e shopping na Paulista” Disponível em: https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/06/manifestantes-depredam-estacao-de-metro-banca-e-shoppingna-paulista.html Acesso em: 27 de maio de 2022.

G1. Polícia é chamada para conter protesto em via na Zona Sul de SP Disponível em: https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/06/policia-e-chamada-para-conter-protesto-em-na-zona-sul-desp.html Acesso em: 27 de maio de 2022

[123]  3 Costa, M. R. M. O corpo do manifestante das Jornadas de Junho de 2013: a charge e o editorial da Folha de São Paulo. Galaxia: São Paulo, ISSN 1982-2553, n. 33, p. 158-170, set.-dez., 2016.http://dx.doi.org/10.1590/1982- 25542016225491

[124]  Le Monde Diplomatique. “O Junho de 2013” Disponível em: https://diplomatique.org.br/o-junho-de-2013/. Acesso em: 27 de maio de 2022

[125] Episódio no qual a revista Veja foi distribuída com um “santinho” da campanha do PSDB dias antes do segundo turno, com a capa trazendo uma montagem sombria com os rostos de Lula e Dilma afirmando que eles sabiam sobre toda a corrupção da Petrobras.

[126] Feres Júnior, J. e Gagliardi, J. “O Antipetismo da Imprensa e Gênese da Nova Direita”. Brasil em colapso, organizado por Esther Solano, Editora Unifesp, 2019.

[127] El País. “Protestos neste domingo” Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/15/album/1426449254_501340.html#foto_gal_1 Acesso em: 27 de maio de 2022.

[128] Carneel, F., Ruggi, L., Ruggi, J. O.. “Gênero e humor nas redes sociais: a campanha contra Dilma Rousseff no Brasil”. Opinião Pública , vol. 24, n.º 3 , dezembro de 2018, p. 523-46. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.1590/1807-01912018243523

[129] Feres Júnior, J. e Gagliardi, J. “O Antipetismo da Imprensa e Gênese da Nova Direita”. Brasil em colapso, organizado por Esther Solano, Editora Unifesp, 2019.

[130] Meios de comunicação da internet, como blogs, redes sociais, sites, podcasts e etc.

[131] G1. “Entenda o escândalo de uso político de dados que derrubou valor do Facebook e o colocou na mira de autoridades”. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/entenda-o-escandalo-de-usopolitico-de-dados-que-derrubou-valor-do-facebook-e-o-colocou-na-mira-de-autoridades.ghtml Acesso em: 27 de maio de 2022

[132] Alexander, Jeffrey C. “Vociferando contra o iluminismo: A ideologia de Steve Bannon”. Sociologia & Antropologia, vol. 8, no 3, dezembro de 2018, p. 1009–23. DOI.org (Crossref), http://dx.doi.org/10.1590/2238-38752018v8310.

[133] O Globo. “Filho de Bolsonaro diz que marqueteiro de Trump vai ajudar seu pai”. Disponível em: https://oglobo.globo.com/epoca/filho-de-bolsonaro-diz-que-marqueteiro-de-trump-vai-ajudar-seu-pai-22963441 Acesso em: 27 de maio de 2022.

[134] Alexander, Jeffrey C. “Vociferando contra o iluminismo: A ideologia de Steve Bannon”. Sociologia & Antropologia, vol. 8, n o 3, dezembro de 2018, p. 1009–23. DOI.org (Crossref), http://dx.doi.org/10.1590/2238-38752018v8310.

[135] Castells, Manuel. “Articular mentes, criar significados, contestar o poder”. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet , traduzido por Carlos Alberto Medeiros, J. Zahar, 2013.

[136] G1. “Ameaças e assassinatos de jornalistas, radialistas e blogueiros aumentam 30% no Brasil em 2018, diz organização”. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/05/07/ameacas-e-assassinatos-dejornalistas-radialistas-e-blogueiros-aumentam-30percent-no-brasil-em-2018-diz-organizacao.ghtml Acesso em: 27 de maio de 2022.

[137] Santos, J., et al. WhatsApp, política mobile e desinformação: a hidra nas eleições presidenciais de 2018. C&S: São Bernardo do Campo, v. 41, n. 2, p. 307-334, maio-ago. 201

[138] Cpop. ”Eleições 2018: a relação entre fake news e os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad” Disponível em: https://cpop.ufpr.br/eleicoes-2018-a-relacao-entre-fake-news-e-os-candidatos-jair-bolsonaro-e-fernando-haddad/ Acesso em: 27 de maio de 2022.

[139] Le Monde Diplomatique. “Ao responsabilizar igualmente Haddad e Bolsonaro pela violência, a mídia isenta candidato do PSL”. Disponível em: https://diplomatique.org.br/ao-responsabilizar-igualmente-haddad-e-bolsonaropela-violencia-a-midia-isenta-candidato-do-psl/ Acesso em: 27 de maio de 2022.

[140] O Globo. “Candidatos têm de ajudar a conter onda de violência”. Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/candidatos-tem-de-ajudar-conter-onda-de-violencia-23150328 Acesso em: 27 de maio de 2022.

[141] UOL. “ONU se diz ‘profundamente preocupada’ com violência na eleição brasileira” Disponível em: link https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/agencia-estado/2018/10/12/onu-se-dizprofundamente-preocupada-com-violencia-na-eleicao-brasileira.htm Acesso em: 27 de maio de 2022

[142] Le Monde Diplomatique. “Ao responsabilizar igualmente Haddad e Bolsonaro pela violência, a mídia isenta candidato do PSL”. Disponível em: https://diplomatique.org.br/ao-responsabilizar-igualmente-haddad-e-bolsonaropela-violencia-a-midia-isenta-candidato-do-psl/ Acesso em: 27 de maio de 2022.

[143] “Uma escolha muito difícil” Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,uma-escolha-muito-dificil,70002538118 Acesso em: 27 de maio de 2022.

[144] Feres Júnior, J. e Gagliardi, J. “O Antipetismo da Imprensa e Gênese da Nova Direita”. Brasil em colapso, organizado por Esther Solano, Editora Unifesp, 2019.

[145] G1. “Redes sociais mudam completamente a relação dos eleitores com seus representantes”. Disponível em: https://g1.globo.com/politica/blog/cristiana-lobo/post/2018/12/31/redes-sociais-mudam-completamente-arelacao-dos-eleitores-com-seus-representantes.ghtml Acesso em: 27 de maio de 2022.

[146] UOL. “Boulos joga Among Us com Felipe Neto e live atrai 500 mil pessoas”. Disponível em: https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2020/11/21/boulos-joga-among-us-com-felipe-neto-e-live-atrai500-mil-pessoas.htm Acesso em: 27 de maio de 2022

[147] DW. “Como Boulos usou as mídias sociais para suavizar sua imagem” Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/como-boulos-usou-as-m%C3%ADdias-sociais-para-suavizar-sua-imagem/a-55613257 Acesso em: 27 de maio de 2022.

[148] Exame. “Mamãe Falei converte engajamento em votos e termina em 5º, à frente do PT”. Disponível em: https://exame.com/brasil/mamae-falei-converte-engajamento-em-votos-e-termina-em-5o-a-frente-do-pt/ Acesso em: 27 de maio de 2022

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